sábado, 29 de novembro de 2008

AS EVIDÊNCIAS

"Dá com a direita, sem que a esquerda veja" - aprendemos nós da Doutorina Cristã e, por todo o Mundo em todas as religiões e não religiões, as pessoas de bem assim procedem.

Há meses que nós, professores, somos confrontados com duas palavras quase diariamente: "tranquilidade" e "evidências". A primeira é para que estejamos "tranquilos" (entenda-se - hipnotizados) mediante a enorme atrocidade que é o processo de avaliação dos professores (nacional ou regional, nenhum presta!), ao passo que as "evidências" funcionam como aquelas provas que temos de apresentar ao "povo" a fim de garantir que fomos melhores do que o ministério/secretaria da educação poderia imaginar (tal é a falta de capacidade intlectual que por lá grassa).
Assim, de cada vez que eu explicar a um aluno como se resolve uma equação, vou cobrar 10 cêntimos e guardo-os num mealheiro em forma de porquinho. Quando apresentar o meu relatório anexo o pobre do porco de barro e... quem quiser que conte os trocos. Evidência maior do que esta não há num país que faz reformas em qualquer área a cogitar apenas nas razões economicistas. Só de pensar que tanta gente foi presa, morreu e sofreu a lutar por um país de Liberdade até dá "raiva", pois tudo o que Abril conquistou está a ser destruído por meia dúzia de gente sem escrúpulos.
Uma colega mandou-me hoje uma animação baseada no poema "Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores", onde todos os versos espelham o nosso momento.

Fiquei arrepiada, até! Lembrei-me, sem me lembrar, do antes do 25 de Abril, onde os Homens e Mulheres livres recorriam à poesia, arte ou música para se expandirem, para comunicarem (a Censura, como não atingia a verdade das Coisas, nem percebia a Mensagem e deixava passar julgando tratar-se de inocentes jogos de palavras).
Mas... para quê tudo isso?
A Vida é muito mais do que evidências destas. As minhas evidências, muito mais do que os resultados dos meus alunos, são vê-los felizes, realizados, livres e corajosos na sua vida. Assim, esperar não é saber... vamos fazer a hora e gritar, com a alegria maior, somos livres de dar com uma mão sem que a outra veja.
Viva a Educação em Portugal! Vivam os Professores em Portugal!

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

A CAPOEIRA DA AVÓ NIL

Após quase vinte e cinco anos tive a mesma sensação de ir buscar ovos ao galinheiro da minha Avó, quando entrei na escola! Fi-lo pelo lado norte, onde deixei o jipe [mal] estacionado (à falta de mais lugares... fica mesmo à porta da oficina!!!)... e não é que o gradeamento que separa as viaturas da zona frequentada pelos alunos transformou as crianças em pintos??? -Se eles são pintos, ao passar a grade, serei transformada em... galinha! Aí imaginei que as galinhas podem dar aulas sem serem avaliadas. Bela vida a de galinha-professora!!!
Voltando ao galinheiro dos pintainhos... passo por duas galinholas (talvez do 2º ciclo, pelo tamanho) e... piavam insolentemente uma para outra a menos de 1 metro de distância. À frente, mesmo em cima de um espaço de relva, agora terra batida, um frango jogava ao pião, atirando-o para cima dos pés, ops, patas do colega: curioso! A gritaria era demais para uma simples galinha que, afinal, só pretendia dar as suas aulas em paz. A dança que eles todos faziam nos recreios ganharia qualquer prémio para os passos mais rápidos, os saltos que atingem mais alvos e o maior número de quedas (ah! mas as asas amortecem as quedas...).

Estou segura que vivenciei um raro momento de "iluminação" pois, em milhares de chegadas àquela escola, tal ideia nunca me tinha acometido... Fez-me pensar em muitas coisas: sim, sim!
Pensei nas diferenças de há 17 anos a esta parte... a calma, a alegria de estar num espaço alegre, de esperança, sem máquinas e maquinetas para nos "simplificar" a vida,... Pensei em muitos alunos que já tive (falarei deles futuramente): acho que não faziam da escola uma capoeira!!!
Por outro lado, ao entrar, senti que afinal não era a capoeira da minha Avó Nil e... fiquei com saudades!

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

FOI A LUA QUE ME DISSE...


Uma noite de lua cheia é sempre motivo para apreciar e agradecer as maravilhas do Universo! Adoro aquela luz calma que invade os campos e tenho [sempre] vontade de subir ao nosso Pico da Barrosa para estar mais perto dela.
A minha estação favorita é o Outono: não por trazer a melancolia de um Verão passado e anunciar o frio do Inverno, mas sim pelas cores e tons que pintam a nossa paisagem e, também, pelo fresco vento que nos enche os pulmões. Adoro a sensação de precisar de mais um agasalho!
Este ano... o calor insuportável está a condicionar a entrada do "meu" Outono. As cores do céu confundem os cinzentos. As flores da época tardam em aparecer e, aparecendo, têm uma existência efémera. As terras estão secas. O ar sufocante implica uma sensação de desconforto e cansaço. O meu Tini fez hoje uma cova enorme no jardim pela primeira vez em 4 anos, assim como o Nopas e o Toby. Tenho dado aulas com muito sacrifício, ora fazendo um esforço para manter a qualidade da leccionação, ora atenta aos "suspiros" dos jovens que me acompanham nas aulas.
As salas estão sobreaquecidas e pouco arejadas. Como manter a concentração? Como desenvolver as competências necessárias? As exigências são maiores, o tempo de permanência na escola aumentou, o clima, ... mas não há acompanhamento das estruturas escolares. Não basta dotar as escolas de computadores e afins!!! Cada vez mais há melhores e maiores estádios de futebol!!! Mas este blog propõe-se a ser "positivo", por isso este tópico fica para outro espaço de reflexão.

Nunca gostei muito dos filmes de ficção científica, onde se anunciavam grandes distúrbios na Terra como consequência da "evolução" da Humanidade... até parece... Foi a Lua que me disse, quando anteontem a visitei num cenário muito semelhante ao dos tais filmes... Já agora, que tal uma visita ao sítio da Greenpeace???

sábado, 20 de setembro de 2008

REGRESSO AO LUGAR DE ÓCIO


Uma das definições mais bonitas que ouvi de "escola" foi numa longínqua aula de História da Educação, em que o professor nos levou a viajar, sonhando, pelos primórdios da escola: a Grega. Disse-nos ele que o prazer e a satisfação eram gerados pelo conhecimento, pela descoberta.
Desde tenra idade pensei em ser professora de qualquer coisa que os meus familiares percebiam como "Tamáquinas" (se fosse hoje, arriscaria a escrever o neologismo com um forte "k"), no entanto esta vocação tão prematura (dizem eles que mal me perguntavam o que eu era - já na altura - era logo esta a resposta!) sofreu altos e baixos ao longo dos meus primeiros 17 anos.

Fui sendo bailarina clássica (cheguei a pisar o palco do Teatro Micaelense no auge da minha longa "carreira" de um ano e tal!), passei uns anos a desenhar plantas e a passá-las a tinta da China (dois rascunhos transformaram-se em casas!!!), também fui advogada (mas só exercia quando me via ameaçada por injustiças caseiras do tipo "não arrumei a minha roupa porque..." ou "quem começou foste tu" (este último argumento geralmente quando era "arguida" numa queixa apresentada pelo meu irmão mais novo ao nosso pai!!!),... até que, na hora da verdade, voltei à vocação que me perseguia ferozmente desde que comecei a falar sentada na mesa da cozinha.

E isto tudo para??? Ah, perdi-me! Já me esquecia que o propósito desta mensagem é fazer um elogio à escola (pudera! com o cheiro a batatas doces assadas e o Outono a bater à janela, qualquer um se perde!).


Começámos há uns dias mais uma etapa rumo à sabedoria. Os meus primeiros dias, algo atribulados por motivos vários, levaram-me a pensar na escola [ainda] de outra forma: um local de recuperação de vontades! Estranho, não é? Também nunca pensara assim!
Por isso, a confirmação que aquele professor de bigodes fartos e óculos fortes estava certo quando nos disse que a escola é (ou deve ser) um lugar de ócio.
Tenho-o dito aos meus alunos repetidas vezes, mas julgo que só neste início do ano atingi a "iluminação" neste campo...

Bom ano lectivo para todos!!!

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Há muito tempo, mesmo!


Meus Dugudus:
Este blogue tem andado um pouco abandonado, não pelas férias do Verão, mas sim pelo facto de a autora estar a vivenciar um momento onde a sua presença e espírito são necessárias junto daqueles que mais gosta. Têm sido dias longos, alegres, com lágrimas, sustos, esperas e, sobretudo, dias verdes de esperança! A palavra solidariedade ficou preterida em função dos gestos, sorrisos, olhares e actos de gente boa, gente muito amiga.
Ficaria muito feliz se colaborassem mais no blogue.
Bjins & Bracins.
Anita
P.S. Os prémios dos concursos irão ser entregues e... já agora... parabéns, Dra Paula!

domingo, 8 de junho de 2008

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Uma Inauguração com a Escola

Aconteceu no Dia do Ambiente (não fossem todos os dias do Ambiente!!!) a inauguração das obras que, supostamente, beneficiaram a zona balnear dos Poços de São Vicente. Gente importante e bem vestida e gente ainda mais importante a cantar e a dançar: as nossas crianças!
Os olhares inocentes alheios a tanto cimento e betão armado... a impossibilidade de recordarem o negro basalto que testemunhou tantas lágrimas quando o barco tardava em chegar nos escuros dias do Inverno antigo. Rochas que tinham marcadas nas suas rugas profundas a expressão da alegria por uma campanha bem sucedida ou uma caça à baleia sem tragédias.

O mar, este mar que permite sonhar em azul... agitado por mãos e braços sincronizados na alegria de um dia "fora da escola", com a cumplicidade da professora que acredita na força dos seus meninos: estes rapazes fortes e valentes capazes de - imagine-se!- fazerem tempestades e aplacarem a ira dos elementos com um simples sorriso.

As mulheres (ainda meninas) safam os aparelhos em terra, tecendo também os enredos mais recentes da freguesias. As roupas são simples e belas, algumas rotas e sem cor de tanto secarem ao rocio.
Eis que então... o vigia manda uma roqueira e... zás! Todos os homens, que estavam nos campos, se lançam ao mar nos seus barquinhos. Músculos rijos, o olhar atento (ao que fazem e à sua professora) e é remar, é limpar o suor do rosto, é lançar o arpão da esperança neste mar...
Ainda há aos vendedores de peixe e os pescadores de pedra, já muito cansados porque ainda têm dentinhos de leite.

Agita-se um hino de homenagem ao baleeiro. Sei que ele ouviu, entre dois soluços: um por ver os nossos Poços descaracterizados, outro por tanto procurar a sua fábrica da baleia e só encontrar a chaminé. Sinal dos tempos? Sim, mas tempos de quê???

terça-feira, 3 de junho de 2008

O Espírito Santo numa Escola

Mais uma vez aconteceu numa escola, em pleno século XXI, o cumprimento de um voto feito pelos nossos antepassados aquando das aflições e angústias provocadas pelos terramotos e vulcões. A alma do Açoriano, forte e inabalável, move multidões, vence cansaços, enche de Fé mesmo aqueles que - por nascimento - pertencem a outros lugares.

A escola assume um papel duplo nestas ocasiões: o "dever" de integrar as aprendizagens na Cultura Regional que se quer promover e, não menos importante, a responsabilização pela perpetuação da pureza das tradições.
Os jovens alunos assimilam das Festas em honra do Espírito Santo muito pouco da sua génese: a Caridade e a Partilha! É ver pelas freguesias da ilha desfiles de artistas de qualidade duvidosa que nada têm a ver com o espírito da celebração; ruído mais do que seria razoável suportar; tentativas absurdas de superar o tempo de duração do fogo de artifício de "mordomo" para "mordomo";... enfim muita ostentação! Fico triste ao constatar isto tudo e, quando se comenta e sugerem alterações, a resposta é, invariavelmente, a mesma: "Há que chamar o povo. O povo gosta desta música. A freguesia x não pode ficar atrás da freguesia y".

Por isso... gosto de cada vez mais das Festas da minha escola. Adoro ajudar nos preparativos com os meus alunos - naqueles dias, são todos meus alunos! O trabalho com os meus colegas é uma verdadeira prova de solidariedade e compreensão. Emociono-me na Coroação ao ver as crianças com dificuldades físicas, também as mais pequeninas, a participarem. Por vezes, só se percebe o olhar... Depois, também é interessante, desmontar a estrutura e guardar os adereços, com muito carinho, para o próximo ano.
Não resisto a contar que tive o previlégio de receber parte da massa sovada na escola. Quando o distribuidor foi buscar a factura, entrega-me uma argola de massa e diz: "Esta é uma oferta para a Mordomia!". Senti-me mesmo no antigamente micaelense!
Tenho de louvar a coragem dos colegas-mordomos que... semanas antes falam com as pessoas que habitualmente colaboram (eles já sabem!!!). É importante dar uma nota de excelência aos colegas do Conselho Executivo que reconhecem as virtudes e objectivos destas Festas.
Até para o ano!

"Oh Senhor Espírito Santo
A vossa capela cheira
Cheira a cravo, cheira a rosa
Cheira a flor de laranjeira"

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Crepes com molho de frutos vermelhos

Para os crepes, pega-se em 2,5 dl de leite, junta-se uma pitada de sal, 3 ovos e ou pouco de manteiga. Mistura-se tudo num recipiente e peneira-se para lá 100gr de farinha. Mistura-se bem (se tiver grumos filtra-se)e deixa-se descansar cerca de 30 min. Passado esse tempo, fazem-se os crepes numa frigideira anti-aderente untada com manteiga.

Para o molho, levar ao lume 300gr de frutos vermelhos congelados juntamente com 100gr de açúcar e deixa-se ferver cerca de 5 min. Demolhar em água fria 3 folhas de gelatina branca e depois dissolvê-las no molho. Misturar bem, retirar do lume e deixar arrefecer.

Para servir os crepes, podem ser simples ou recheados com puré de maçã e canela em frio.Dobrar e cobrir com o molho de frutos vermelhos. Pode decorar com açúcar em pó e fatias de maçã.

Faz bem à vista mas ainda melhor ao paladar. Experimentem! É simples e o molho que restar até pode ser comido à colher!

Receita publicada por Maria José para o concurso "Doces e docinhos"

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Senhora do Mar

A pedido da Webmaster, vou publicar um primeiro artigo neste DUGUDUS. Mas como é hoje, não consigo resistir a escrever aqui sobre o ESC. Alguns chamam kitsh, outros dizem que está ultrapassado, mas no fundo no fundo, as emoções são iguais ou até maiores que os campeonatos de futebol, as vitórias (onde estão?) do Benfica eheheh, e outros eventos bem apoiados em Portugal, um país que parece se animar só com desporto.

Foi esta noite e aconteceu em Belgrado o que nós, fãs da Eurovisão, desejamos desde 2004 (apuramento para a final) mas também desde há muitos muitos anos: que a Europa vibre com a nossa música! Actuamos em último lugar na 2ª semifinal e quem seguiu as duas semifinais pôde verificar que a Vânia, o seu coro e a sua actuação foram, de longe, aqueles que mais empolgaram o público e receberam mais aplausos.

Estávamos confiantes... mas os nervos durante a abertura dos envelopes com os nomes dos 10 países apurados foram ao extremo: um após um, lá eram abertos e apareciam nomes mais que previsíveis (Ucrânia, Suécia, Turquia), outros que ninguém esperava (Croácia, Letónia) e viam-se alguns favoritos a ficar pelo caminho (Suiça). Chega o 10º envelope e pronto: temeu-se o pior. A ARJ da Macedónia, que é sempre apurada (vai-se lá saber porquê), ainda estava à espera... mas o público gritava Portugal! Portugal! E foi mesmo Portugal:)

Quem segue estes assuntos pela net já sabia que "Senhora do Mar" estava bem cotada. Mas nesta última semana de ensaios, as reacções da imprensa (incluíndo net) às prestações da Vânia excederam as espectativas.

Agora é sonhar e acreditar que sábado, dia 24, vamos conseguir trazer a Eurovisão para Lisboa em 2009. Existe o perigo da votação em bloco dos países vizinhos uns nos outros (tão criticada em 2007 e que o novo formato veio tentar minimizar) mas existe também uma "Senhora do Mar" bem portuguesa (até tem um "lai lá rai" estilo Amália Rodrigues:)), defendida com garra por uma excelente voz.

Mesmo que não gostem da Eurovisão (a dona deste blog em tempos gostava... e até acertou duas vezes: 1980 e 1987, Johnny Logan, Irlanda) assitam sábado à grande final e concentrem as vossas energias (mesmo as do poema dos ratos...) na canção portuguesa. Não custa muito e, como penso que a maior parte dos leitores de DUGUDUS são professores, vão ver que é um serão muito melhor do que passado a redigir PEIs, PIPAIs, PIPOPÓS, PCTs, e essas coisas todas que, no fundo no fundo, ninguém suporta:). Os papeis ganham bolor e estragam-se. A música fica para sempre.

Para quem não viu, aqui fica os três minutos "mágicos" deste dia 22 de Maio:

http://www.youtube.com/watch?v=MFpfYWmVnIs

Luís E.

PS: apesar de tanta alegria, fiquei triste um pouco. Uma das melhores baladas dos últimos anos e que nos proporciou um momento de extrema classe na Eurovisão, ficou pelo caminho :( Era a minha preferida entre as 43 canções. Agora continuo a trocer por Portugal e pela Roménia, que é a minha nº 2. Mas também vale a pena rever Cséry com "Candlelight" pela Hungria:

http://www.youtube.com/watch?v=SSy2Rkv_VKU

quinta-feira, 22 de maio de 2008

TROFÉU DOCE!

Um pormenor da lembrança feita para o vencedor da 2ª edição do Concurso de Sabores.
Hummm... então? E as receitas???

terça-feira, 20 de maio de 2008

REQUEIJÃO A CONCURSO



E a primeira tentação vem do outro lado do Mar!
Uma sugestão saborosa, fácil e rápida de confeccionar e... muito saudável!
Cozinheira de serviço: Paula.


Tarte de Requeijão

Ingredientes:

2 requeijões
350g de açúcar
50g de manteiga amolecida
5 ovos
1colher chá de fermento em pó
100g de farinha de trigo

Preparação:

Numa tigela amasse e misture muito bem o açúcar com o requeijão. Depois de bem amassado, junte os ovos, um de cada vez, batendo tudo bem com a colher de pau, e, a seguir a manteiga amolecida, e, por fim, a farinha e o fermento em pó.
Deite a massa numa forma de tarte untada e leve a cozer em forno quente durante 25 a 30 minutos.
Retire do forno, deixe arrefecer e desenforme com cuidado.
Sirva fria e, se quiser pode acompanhar com doce de framboesa ou geleia.

É muito boa!!!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

"Admiremos a Natureza, de joelhos"




MAIS CAIXINHAS...

Estas caixinhas já foram feitas há semanas e para duas Teresas... mas aqui estão!
Para uma "Portista" desiludida com a sorte do seu FCP!!!
O que será que a "Dugudu" vai guardar aqui dentro???

CONCURSO DE SABORES... DOCES! HUMMMMM...

A primeira eliminatória só teve a concurso receitas de frango, por coincidência (e não há coincidências!!!)... por isso, a organização deste evento decidiu que a segunda etapa só deverá contemplar doces e docinhos. Que tal???

Por isso, amigos, vamos lá ao livro da avózinha e... toca a experimentar receitas saborosas!
O prazo termina a 31 de Maio próximo! Não se distraiam!!!

quinta-feira, 8 de maio de 2008

PARABÉNS AO VENCEDOR!!!

Após uma votação muito renhida, eis que o Caril de Frango ganha a Primeira Edição do Concurso de Sabores. Cozinheiro de Serviço: Paulo!
O concorrente que enviou a receita do Frango com Nozes (esta receita muito albaneza e também saborosa) é o Luís. Parabéns também a ele!
E as meninas, nada de concorrer??? Neste caso, apenas os homens tiveram a coragem de participar e... muito bem!
Da próxima vez que o Luís (por acaso é meu irmão!!!) vier a São Miguel, vamos fazer o concurso "ao vivo e a cores". Que tal?
O prémio será entregue, em cerimónia oficial, na moradia do vencedor (há quanto tempo estou para ir à vossa casa, amigos?!).
Entretanto, um flash do Paulo e do Luís nas suas cozinhas... e ainda alguns dos leitores (homens!!!) do blog a experimentarem as receitas!!!

quinta-feira, 1 de maio de 2008

CONCURSO DE SABORES A ROLAR...



Dois concorrentes: autênticos Chefes de Cozinha! Duas receitas com frango... assim é mais fácil comparar!!! Uma semana para quem quiser testar... Vamos votar na coluna da direita! Façam campanha!!! Boa sorte!!!

Prometido é devido! :)

Como o prometido é devido, aqui deixo a receita do caril de frango que levei ao jantar da última sexta-feira, 25 de Abril.

Caril de Frango com Amendoins


Ingredientes:
1 frango
2 c/s de óleo de amendoim
2 cebolas médias
1 maçã cortada em fatias
6 c/s de tomate picado (ou 2 c/s de tomate concentrado)
3 c/s de caril pré-cozinhado (vende-se em frascos)
1 cubo de caldo de galinha
1 dl de leite de coco
pó de caril, sal, pimenta e piri-piri a gosto
1 c/s de farinha de trigo
50 a 75g de amendoins torrados e descascados

Preparação:
Cortar o frango em pedaços pequenos e temperar com sal, pimenta e piri-piri numa taça. Polvilhar com pó de caril. Tudo a gosto. Deixar repousar 1 ou 2 horas.
Saltear o frango (preferivelmente num wok) com a cebola picadinha em óleo de amendoim durante 7' em lume médio. Polvilhar com a farinha de trigo e mexer bem para integrar a farinha. Juntar o leite de coco, o caldo de galinha, o tomate picado e os amendoins. Tapar e deixar apurar durante uns 30' em lume brando, mexendo de vez em quando para não se pegar ao fundo. Juntar a maçã e deixar apurar mais 5' em lume no minimo. Servir com arroz!

Notas:
1. A receita original, de caril de frango, é com cajú e não amendoins e também leva banana e manga, que se deve juntar quando as maçãs.
2. A receita original não leva preparado de caril pré-cozinhado mas apenas pó de caril... Eu é que gosto muito de caril e juntei o preparado para reforçar o sabor...
3. Depois de provar no jantar, cheguei à conclusão de que 1 cubo de caldo de galinha deve ser demasiado. Pode optar por pôr apenas 1/2 caldo ou nenhum...
4. Se não quiser que os amendoins cozam demasiado, junte-os apenas no fim com a maçã...
5. Da próxima vez vou juntar manteiga de amendoim para acentuar o sabor! :)

Bom apetite! Paulo Alfaro

A PROCISSÃO DO SENHOR



Chega o Domingo com a Alvorada. Já passámos muitas vezes a Noite na Igreja e era uma emoção escutar os acordes de uma Filarmónica às 5 horas da manhã... os tímidos raios de Sol, algum frio! Olhos que, de permanecerem em vigília, abriam de rompante com os estrondos das "roqueiras". O regresso a casa era manso. Devagar... ora a pé, ora no Fiat 127 que a minha Mãe estacionava no largo do Liceu. Às vezes, o sacristão oferecia-me uma rosa e até houve um ano em que a rosa criou raiz [lembras-te, Celeste? Aconteceu o mesmo à tua]. Descansávamos um pouco e depois era o almoço em família.



A partir das 2 horas da tarde, a porta permanecia aberta: as minhas amigas e colegas encontravam-se na nossa casa e partíamos de capa negra para o cortejo; a família de longe e os amigos faziam da nossa a sua casa... afinal era o dia da Festa! A Procissão longa e pausada, a emoção de ver sair a Imagem da Igreja, as opas infinitas, os sinos, o cheiro a incenso, as Promessas, os Anjinhos, os Escuteiros e Bombeiros, o cheiro a pipocas e algodão, a barraquinha da Sorte, o "barato-barato" vendido em tabuleiros de madeira pelas ruas, os tapetes de flores, o grupo folclórico no Largo 2 de Março, as Bandas de Música, o fotógrafo na Matriz,... o fim da procissão com as capas negras pelo chão.


A lágrima do "até para o ano", com a doce saudade dos que já regressaram à Casa e o agradecimento pela Alegria de Viver. Algumas coisas mudaram, mas a vibração de Viver o Domingo do Senhor continua imutável.

sábado, 26 de abril de 2008

FESTAS DO SENHOR SANTO CRISTO


Mais um ano, mais uma Mudança. Muita gente, milhares... de manhã a paga de promessas com lágrimas de gratidão e esperança num futuro melhor. À tarde, o Senhor saiu à rua. Mais lágrimas. Sol. Flores. Algum negro. Crianças pela mão dos pais, ao colo das mães. Mães e filhas juntas. Famílias inteiras agradecendo por um. Mais um balão que voa... o cheiro a pipocas (das vermelhas!). O Algodão doce. Virando para a Igreja de São José já se sente o cheiro das "barraquinhas". O jornalista à procura de registar momentos... tarefa quase impossível, pois há coisas quem nem a gente sente. Passamos à frente da Imagem. É o Momento. É impossível não olhar para trás! O círio é recebido por gente que ajuda. Depois há o barulho do fogo de artifício... haverá ainda a "Noite" e o [sempre] esperado Domingo do Senhor. Até amanhã.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

CONCURSO DE SABORES



A 1ª receita vem da Albânia


O concorrente só será apresentado aos bloguers no final da votação!!!


Pule me arra (galinha com nozes)

4 peitos de galinha
1 taça de nozes torradas
1 chávena de caldo de galinha (de preferência natural, proveniente da cozedura da galinha)
1/4 chávena de manteiga
2 colheres de sopa de farinha
2 colheres de sopa de vinagre
6 cabeças de alho esmagadas
sal
pimenta

1 - Cozer a galinha e reservar o caldo.
2 - Levar a galinha ao forno quente (350ºF - façam a conversão...) até ficar rosada
3 - Derreter a manteiga num recipiente. Adicionar a farinha e levar ao lume, mexendo sempre, até ficar com cor um pouco amarelo torrado. Adicionar o caldo de galinha e deixar ferver, mexendo sempre, para dissolver bem a farinha. Adicionar depois o vinagre, as nozes o sal e a pimenta (estes últimos em quantidade suficiente para ficar saboroso). Mexer e deixar cozer até ficar bem quente.
4 - Colocar a galinha numa travessa e servir com este molho por cima.

Aguardam-se as próximas duas... entretanto o prémio já está pronto!

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Mais brincos!!!

Pois é... uma tarde de Domingo é sempre uma tarde de Domingo! Depois de um dia bem passado em família, eis que chegam os primeiros minutos do final do fim-de-semana... aquela sensação enorme de aproveitar estes momentos, uma vontade de ocupar as mãos e algumas ideias já a fervilhar... Pensando nas minhas amigas, surgem os brincos: um par para cada uma, um para a Mãe (por encomenda expresso!!!) e aquela pena da minha irmã não poder usar estas fantasias (mas... já pensei no assunto, hum...).
As fotos de alguns criados ontem...




domingo, 6 de abril de 2008

Registos do Senhor Santo Cristo dos Milagres

Aprendi a fazê-los com a minha amiga Manuela (obrigada, kida!), mas "inventei" algumas técnicas de forma a possibilitar a criação de quadros personalizados. Não são os Registos tradicionais, são os que faço... seguindo a minha intuição e... mãos!!! Tenho a [grande] ajuda da minha Mãe no recorte do papel para fazer as flores (bigada!!!)...